12 julho 2011

De Penela a Mafra

- 15 Junho 2011 -

No dia 15 de Junho de 2011, realizou-se uma visita de estudo do 6º ano ao Palácio/Convento e Tapada de Mafra, promovida pelas disciplinas de História e Geografia de Portugal, Matemática, Ciências da Natureza e EMRC.
Da parte da manhã, a visita ao palácio e convento de Mafra foi orientada por um guia qualificado. Durante o percurso foi feita uma apresentação histórica, artística e arquitectónica deste monumento do século XVIII, em estilo barroco.
Os alunos ficaram a saber que:
- o rei D. João V, mandou construir, no século XVIII, um Palácio-Convento em Mafra em cumprimento duma promessa que fez, caso a Rainha lhe desse descendência;
- este monumento foi construído numa época de grande prosperidade real em resultado da exploração de ouro e diamantes do Brasil e constitui uma obra-prima do Barroco Português.
Os alunos observaram em pormenor as salas, o mobiliário, as tapeçarias, as louças e obras de arte constantes no palácio e no convento. O guia referiu pormenores interessantes de costumes e hábitos da vida privada da família real.
Os alunos puderam observar a imponente fachada do monumento, valorizada pelas torres da basílica. O interior, em mármore, é equipado com seis órgãos de tubos do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo.
Apesar de não haver tempo para visitar, foi feita referência aos dois carrilhões do Convento de Mafra, considerados os maiores e melhores do mundo.
Da parte da tarde, os alunos foram visitar a Tapada de Mafra com o objectivo de conhecer a flora, a fauna e a geologia, de forma a educar para a sustentabilidade.
Foi feita uma demonstração de voo e de caça com aves de rapina, com a participação dos alunos.
A Real Tapada de Mafra foi criada em 1747 com o objectivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Monumento, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenhas e outros produtos ao Convento.
Os alunos ficaram a saber que:
- a Real Tapada de Mafra é rodeada por um muro de 16 Km;
- desde o século XVIII até à implantação da República, a Real Tapada de Mafra foi local privilegiado de lazer e de caça dos monarcas portugueses;
 - com a implantação da República passou a designar-se Tapada Nacional de Mafra, sendo utilizada fundamentalmente para o exercício da caça e para actos protocolares;
                - em 1993 a Tapada foi concessionada à Empresa Nacional de Desenvolvimento Agrícola e Cinegético (ENDAC), uma sociedade de capital exclusivamente público na dependência do Ministério da Agricultura;
- a partir de 1998 é criada uma Cooperativa de Interesse Público para aproveitamento dos recursos da Tapada, com o Estado a deter posição maioritária no seu capital social, numa parceria com a Câmara Municipal de Mafra e entidades privadas.
Em relação à flora, os alunos ficaram a saber que:
- a Tapada de Mafra ocorrem algumas das espécies mais representativas da flora nacional. Entre as árvores destacam-se o sobreiro, o carvalho português e o pinheiro-manso.
Em relação à fauna, os alunos ficaram a saber que:
- a diversidade de habitats presentes na Tapada de Mafra (bosques, pastagens, matos e linhas de água) permite a existência de um grande número de espécies animais: javali, gamo, veado, lobo, etc.;
- esta diversidade específica junta-se o elevado valor de conservação de algumas delas, como, por exemplo, a águia-de-Bonelli e o bufo-real.
Em relação à geologia, os alunos ficaram a saber que:
- As estruturas geológicas que correspondem à área onde se estabelece a Tapada Nacional de Mafra são formações sedimentares formadas durante o período Cretácico.

Os professores:

Lurdes Gonçalves,
Dulce Santos
Nelson Gomes
Carlos Freitas

11 maio 2011

De Penela a Coimbra

- 29 Abril 2011 -

Incluída no Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas Infante D. Pedro de Penela, a visita de estudo a Coimbra (Exploratório, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Museu da Ciência e Museu Machado de Castro), realizou-se no dia 29 de Abril de 2011. Esta visita, organizada pelas disciplinas de História, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, contou com a participação de 53 alunos das três turmas do 7.º Ano e de 3 professores.

OBJECTIVOS:

·        Desenvolver o espírito de observação, pesquisa e sensibilidade estética.
·        Desenvolver atitudes de sociabilidade e de solidariedade.
·        Despertar o interesse pela defesa, preservação e valorização do património histórico e cultural.
·        Contactar com espólios museológicos relativos à romanização.
·        Identificar manifestações da cultura e arte medievais.
·        Contactar com um espaço interactivo de ciência e tecnologia.
·        Incentivar os alunos para o estudo da ciência e a sua importância na nossa vida.

DESCRIÇÃO:

Durante a manhã, os alunos visitaram o Exploratório, o primeiro centro interactivo de Ciência em Portugal, onde puderam ver, ouvir e experimentar as actividades expostas interactivamente e, de seguida, assistir a uma sessão do Planetário, sobre o Universo e o sistema solar. A visita foi devidamente orientada por animadores que levaram os alunos a participar, com o intuito de estimular o gosto pela ciência e a vontade de aprofundar conhecimentos científicos através da experimentação.
Ainda de manhã, os alunos foram ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, classificado como Monumento Nacional e contemplado com o prémio Europa Nostra 2010. Sujeito a extensas obras de restauro, o antigo Mosteiro compreendeu a construção de um edifício destinado a albergar o Centro Interpretativo, aberto ao público em 2009. A visita foi, igualmente, orientada por duas animadoras.
À tarde, os alunos visitaram o Museu da Ciência, um espaço  interactivo que procura dar a conhecer a ciência a públicos de todas as idades, a partir das colecções de instrumentos científicos da Universidade de Coimbra e de um conjunto de experiências e actividades que envolvem o visitante. Os alunos, acompanhados por dois monitores, tiveram a oportunidade de experimentar actividades relacionadas com a luz, som e o Universo.
 Por fim, o grupo dirigiu-se ao Museu Nacional Machado de Castro, que abriu ao público em Outubro de 1913, tendo sido elevado à categoria de Museu Nacional no ano de 1965. Os alunos tiveram oportunidade de visitar o Criptopórtico romano de Aeminium, datado do século I d.c., que foi alvo de uma requalificação recente e que constitui a mais significativa construção romana conservada em território nacional.
 De um modo geral, as actividades seleccionadas revelaram-se ajustadas aos conteúdos programáticos do 7.º ano e prenderam a atenção da maioria dos alunos. De salientar a sua postura, o interesse, o espírito de observação e a participação. No entanto, há a referir as atitudes menos adequadas de alguns alunos, de todas as turmas, que não obedeceram às chamadas de atenção por parte dos monitores e dos professores que os acompanharam.
Os horários foram cumpridos na íntegra.
Os professores organizadores consideram que esta actividade foi francamente positiva, já que permitiu alargar os horizontes culturais e académicos de todos os intervenientes; consideram, ainda, que os objectivos previamente estabelecidos foram atingidos.
                                                                                                             Domingos Costa
De Penela a Coimbra

30 março 2011

De Penela a Conímbriga

- 18 Fevereiro 2011 -

Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país. Conímbriga foi à época da Invasão romana da Península Ibérica a principal cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia. Localiza-se a 16 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a-Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conimbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas, incluíndo moedas e instrumentos cirúrgicos.

De Penela ao Porto

- 17 Março 2011 -

No dia 17 de Março de 2011, os alunos do 9.º ano, acompanhados pelos professores de História, Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais, realizaram uma visita de estudo ao Visionarium (Santa Maria da Feira) e ao Palácio de Cristal, Palácio da Bolsa, Igreja de S. Francisco e Museu Militar (Porto).

No Visionarium, um museu de ciência interactivo, os alunos participarem activamente numa grande aventura científica, realizando experiências e manipulando os equipamentos expostos.
No Palácio de Cristal, construído numa estrutura de ferro e vidro, os alunos constataram a capacidade técnica e inventiva do Homem e observaram uma obra-prima da designada arquitectura do ferro, bem como um jardim, perfeito retrato do gosto romântico dos finais do século XIX.
No Palácio da Bolsa, construído entre 1842 e 1910 no local do antigo Convento de S. Francisco, os estudantes puderam apreciar o esplendor da entrada (assegurado pelo Pátio das Nações, onde funcionou a Bolsa de Valores do Porto), a Sala Dourada (de tecto decorado com revestimento de estuque recoberto a ouro), a Sala das Assembleias Gerais (com tecto e paredes decoradas com painéis a imitar carvalho velho e ornamentações a ouro), e o Salão Árabe (cujas referências vão do classicismo ocidental às fantasias do Islão e cujo modelo foi o Palácio de Alhambra, em Granada).
Os alunos dirigiram-se, de seguida, à Igreja de S. Francisco, considerada monumento nacional, cujo resplandecente interior, revestido de talha dourada em puro estilo barroco, lhe confere um efeito estético ímpar. A visita incluiu a descida às catacumbas, um lugar singular, onde o negro dos jazigos, identificados com placas onde se pode ler o nome das famílias e personagens ali depositadas, contrasta com o branco fantasmagórico das paredes.
Por fim, os alunos visitaram o Museu Militar e puderam observar cerca de 16000 soldadinhos de chumbo, representando diversos exércitos e batalhas segundo uma ordem cronológica, bem como cozinhas móveis, cofres dos pagamentos, caixas das munições, bandas musicais... Observaram, ainda, armas utilizadas antes da descoberta da pólvora, no século XIV; a tentativa de revolução, no Porto, em 31 de Janeiro de 1891, que visava a instauração da República; e cenas da 1.ª Guerra Mundial e da Guerra Colonial, que incluem o armamento utilizado, os uniformes, as trincheiras e as máscaras anti-gás, acompanhadas por filmes alusivos às épocas.
No trajecto, os alunos puderam, ainda, observar o traçado exterior do Mercado Ferreira Borges (como um exemplo feliz da recuperação de um edifício do tipo clássico do século XIX) e a Ponte D. Luís (com dois tabuleiros rodoviários, um superior com 390 metros de comprimento e outro inferior com 174 metros), que se incluem nas construções da arquitectura do ferro.
Domingos Oliveira